“Ensinei durante trinta anos em algumas das piores e melhores escolas de Manhattan, e durante esse período de tempo tornei-me num perito sobre aborrecimento.
Quem, então deve ser Culpado? Todos nós. O meu avô ensinou-me isso. Uma tarde, quando tinha sete anos, queixei-me a ele de aborrecimento e ele bateu-me na cabeça. Ele disse-me para nunca mais utilizar esse termo na sua presença, que se eu estava aborrecido era culpa minha e não de mais ninguém.
Necessitamos mesmo da Escola? Necessitamos realmente de Escolas ou temos de compreender melhor o que deve ser a Educação?
Não me refiro a educação, apenas a escolaridade obrigatória: seis aulas por dia, cinco dias por semana, nove meses por ano, durante doze anos. Esta rotina mortal é mesmo necessária? E se sim, para quê?
George Washington, Benjamin Franklin, Thomas Jefferson, Abraham Lincoln? Alguém os ensinou, claro, mas eles não foram produto de um sistema escolar e nenhum deles se “licenciou” numa escola secundária.“
In “Against School: How Public Education Cripples our Kids, and Why”, John Taylor Gatto
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