Tendo em conta as especificidades do conteúdo funcional em cada Centro, pode referir-se que as principais funções dos formadores, atendendo ao tempo que lhes dedicam, são: a validação das competência do adulto em processo RVCC; realização da formação complementar; interpretação, descodificação e sugestões de alteração do referencial de competências-chave; e reformulação/concepção de situações-problema. Ou seja, os formadores no processo de RVCC assumem, essencialmente, funções ligadas à avaliação de competências, distanciando-se assim da função tradicionalmente associada aos formadores – a transmissão de saberes.
As novas funções dos formadores de RVC exigem-lhe o desenvolvimento de outros saberes profissionais e de outras competências. A maior parte dos formadores dos CRVCC em estudo tinham experiência formativa em contexto escolar o que os obrigou a repensar e reformular os seus modos de intervenção, isso é notório na seguinte afirmação de um dos entrevistados: “tive que esquecer um pouco o que aprendi na escola [quando dava aulas]”
In “Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências – Complexidade e novas actividades profissionais”, Cármen Cavaco
Competências do Profissional de RVC
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