Mesmo que o processo de RVCC seja um processo de aprendizagem – os candidatos aprendem sobre si mesmos e aprendem a analisar a sua aprendizagem anterior e os seus resultados de aprendizagem – é evidente que o processo de RVCC não cria as competências que se destina a reconhecer e validar. É um processo de certificação mais do que qualquer outra coisa: certifica as competências adquiridas anteriormente concedendo uma certificação aos candidatos bem sucedidos. Por isso, seria prejudicial para o sistema no seu todo e para as pessoas considerar-se o processo de RVCC como um substituto da formação. O propósito do processo de RVCC é dar visibilidade às competências, não é o de criá-las. Uma conclusão sólida – e útil para a formulação de políticas – é, portanto, que o processo de RVCC é um complemento à formação e não um seu concorrente. O processo de RVCC é, por exemplo, um passo importante antes da realização de qualquer aprendizagem adicional, de modo que potenciais alunos saibam onde se situam em termos de competências e comecem a aprender no nível que precisam e não abaixo deste.
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