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A aprendizagem diária era um prazer, mas … é tempo de despedida
Jardins de infância precocemente escolarizam a infância, instituindo rotinas, nas quais todas as crianças devem começar a dormir ao mesmo tempo, ainda que não tenham sono (e, frequentemente, “embaladas por crews, sertanejos e bandas sonoras de novelas…).
À revelia das descobertas da cronobiologia, as escolas mantêm rituais de horário fixo, como a hora de entrar e de sair, ou os cinquenta minutos de uma aula, que quase ninguém sabe explicar por que são cinquenta… E, entre dois toques de sirene, se anuncia que todos poderão ir ao recreio, ao mesmo tempo. Venho suspeitando de que existe alguma analogia entre o banho de sol dos presidiários e o recreio dos alunos… Ao mesmo tempo, todos deverão estar olhando a nuca do colega da frente. Ao mesmo tempo, todos devem merendar, todos devem fazer xixi no mesmo período de tempo.
Já alguém se perguntou se terá sido sempre assim? Desde o século XVIII, não existe sequer uma teoria que sustente o modelo de escola, que, no nosso tempo, ainda é hegemónico.
In “A mosca de Aristóteles”, José Pacheco
Os professores da escola mais sólida fizeram do material didático a sua identidade, potência. Os professores da nova escola mais líquida devem fazer da recriação do material didático, da facilitação, da promoção da conversa a sua nova identidade e potência.
A escola mais líquida tem como principal missão o resgate do diálogo para recriação da realidade, produzindo constantemente um material didático também líquido e colaborativo.
A nova escola mais líquida deve, assim, ajudar a formar alunos mais preparados do que os atuais a recriar a realidade mais mutante. Alunos que possam adquirir mais capacidade para se comunicar, de aprender com seus pares, recriando a realidade, em grupo, em rede, seja presencial ou a distância.
A melhor forma de fazer essa migração é através da criação de ilhas (zonas franca) de inovação, nas quais a nova cultura do diálogo deve ser criada sem a intoxicação da escola tradicional.
The New York Times Magazine is publishing a special issue on education this sunday, including an incredible story by Paul Tough exploring how two venerable New York City schools, KIPP and Riverdale Country School, are forging a new frontier in character education. As the article shows, KIPP, which has several charter schools in Harlem and the South Bronx, and Riverdale, one of the city’s elite private schools, embraced similar curricula with very different outcomes.
In “Can You Teach Character?”
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