Posts Tagged ‘bullying’

Bullying é a forma escolar da tortura

27 Junho, 2012

No “bullying” um indivíduo, o valentão, ou um grupo de indivíduos, escolhe a sua vítima que vai ser o seu “saco de pancadas”. A razão? Nenhuma. Sadismo. Eles “não vão com a cara” da vítima. É preciso que a vítima seja fraca, que não saiba se defender. Se ela fosse forte e soubesse se defender a brincadeira não teria graça. A vítima é uma peteca: cada um bate e ela vai de um lado para outro sem reagir. Do “bulling” pode-se fazer uma sociologia porque envolve muitas pessoas e tem continuidade no tempo. A cada novo dia, ao se preparar para a escola, a vítima sabe o que a aguarda. Até agora tenho usado o artigo masculino – mas o “bullying” não é monopólio dos meninos. As meninas usam outros tipos de força que não a força dos punhos. E o terrível é que a vítima sabe que não há jeito de fugir. Ela não conta aos pais, por vergonha e medo. Não conta aos professores porque sabe que isso só poderá tornar a violência dos colegas mais violenta ainda. Ela está condenada à solidão. E ao medo acrescenta-se o ódio. A vítima sonha com vingança. Deseja que seus algozes morram. Vez por outra ela toma providências para ver seu sonho realizado. As armas podem torná-la forte.

In “A forma escolar de tortura”, Rubem Alves

É altura de tomar posição face ao bullying

11 Junho, 2012

In “Bully Project

Desenvolver a empatia nos alunos ajuda a resolver o problema do bullying nas escolas

9 Abril, 2012

Start Empaty é um desafio colaborativo global para buscar as melhores ideias, programas e modelos de aprendizagem ao redor do mundo que:
–       Incentivam o desenvolvimento social e emocional
–       Permitem um novo olhar para os problemas, abrindo portas para um novo mundo com soluções potenciais
–       Solucionem o problema de bullying ou agressões, promovendo avanços na compreensão da perspectiva do outro
–       Promovam diversidade na comunidade, respeito às diferenças e façam com que crianças desenvolvam soluções para os problemas do mundo real em vez de atuarem como simples expectadores
In “Ativando Empatia: Transformando Escolas para Ensinar o que importa

Prevenir os comportamentos perturbadores na sala de aula

23 Abril, 2010

In “Les comportements perturbateurs en salle de cours – prévenir et intervenir“, Roch Chouinard

Uma escola alternativa

21 Abril, 2010

Notschool é uma “comunidade de aprendizagem online” que constitui uma alternativa ao ensino tradicional para os jovens para quem “a escola não se encaixa” devido a doença ou fobias, gravidez, bullying e desinteresse, viagens, relutância para aprender, exclusão ou em tratamento.

Ganhe o respeito dos seus alunos

7 Novembro, 2008

No artigo “Can We Please Get Some RESPECT?”, Angela Maiers descreve os 5R para ganhar o respeito dos alunos na sala de aulas:

Relação (percepção): “Não sorria antes do Natal” foi o conselho que me deram no primeiro ano que dei aulas. Pense nos primeiros dois segundos da primeira aula na perspectiva dos alunos.

Rotina: consistência nas rotinas, comportamentos e políticas são os ingredientes chave para o sucesso.

Rigor: se queremos estudantes participativos com sentido crítico, capacidade de resolução de problemas e de tomada de risco, então temos de lhes mostrar como isso se faz.

Relacionamento: muitas vezes, quando os estudantes faltam ao respeito é porque se sentem desrespeitados pelos professores que subestimam a sua inteligência e capacidade.

Responsabilidade: dos estudantes pelos seus comportamentos e acções e dos professores pela criação de condições de aprendizagem.

Como combater o Bullying nas escolas

20 Junho, 2008

A propósito da Conferência Mundial sobre a Violência na Escola, que se realiza em Lisboa de 23 a 25 de Junho, é oportuno divulgar o Manual of best practices for combating and preventing bullying at Educational Centres elaborado no âmbito do Leonardo da Vinci, o qual apresenta uma análise comparativa das boas práticas para combater o bullying implementadas por alguns países da Europa.

Bullying – Tolerância Zero

23 Abril, 2008

A apresentação Bullying – Violência na Escola do Projecto Saber Viver identifica 6 formas:

1. Violência Verbal: Chamar nomes, gozar constantemente a mesma pessoa, rir à custa dos outros.

2. Violência Emocional: É quase invisível. Excluir de actividades do grupo ou espalhar rumores.

3. Violência Física: Dar pontapés, bater, morder, beliscar, puxar os cabelos ou ameaçar de espancamento.

4. Violência Racista: Usar expressões e gestos ofensivos ou troçar das tradições culturais dos outros.

5. Violência Sexual: Fazer comentários impróprios ou contacto físico indesejado e sexualmente abusivo.

6. Cyber-violência: Usar o SMS, o E-mail, o Chat para intimidar ou insultar.

E as principais vítimas do Bully:

Os diferentes: cor de cabelo, cor de pele, deficiências, forma de vestir, o sotaque…

Os indefesos: que mostram medo, que provavelmente até choram. São o alvo preferencial dos Bullies.

Os que se isolam do grupo: não têm a quem se socorrer ou quem faça frente. Geralmente escondem que estão a ser vítimas.

O que é “happy slapping”?

18 Abril, 2008

O “happy slapping” é uma prática que surgiu em 2004 em escolas dos arredores de Londres. “Bofetada divertida”, numa tradução livre, é uma nova forma de cyber-violência que consiste num ataque inesperado a uma vítima enquanto um colega do agressor filma a agressão com um telemóvel para depois enviar as imagens via telemóvel para os amigos.

Num inquérito da Sounding Out a jovens dos 14 aos 17 anos, 28% declararam já ter recebido imagens de “happy slapping” no seu telemóvel e 36% acham-no divertido ou muito divertido.

O que é ciber-violência?

15 Abril, 2008

O projecto europeu Visionaires-net, apoiado pelo programa europeu Sócrates/Minerva, publicou “Lutar contra a violência nas escolas: O papel dos media, das colectividades locais e da Internet” que descreve as 7 formas de cyber-violência:

1. Les messages : par exemple, en envoyant des SMS.

2. En envoyant des photos ou des vidéos: prises le plus souvent avec une caméra d’un téléphone portable et diffusées par la suite par les mêmes téléphones ou par les systèmes de diffusion d’images sur Internet.

3. Les appels téléphoniques: essentiellement à partir de téléphones portables.

4. La cyber-violence au moyen d’emails

5. La cyber-violence dans les chats de discussion

6. Messages instantanés : en envoyant des messages offensifs, blessants ou intimidants.

7. Sites Web: orientés à nuire une autre personne ou un autre groupe.

E os 7 tipos de cyber-violência:

1. Violent: bagarres, discussions passionnées en ligne par messages utilisant des mots vulgaires et offensants. Ce genre d’agression commence et se développe à une grande vitesse dans le ton de la conversation.

2. Harcèlement: envoi répété de messages offensants, désagréables et/ou insultants.

3. Dénigrement: insulte ou atteinte par l’envoi de rumeurs ou de mensonges, de caractère offensifs et cruels, dans le but de nuire à l’image ou à la réputation de quelqu’un, ou de nuire à ses relations avec les autres.

4. Usurpation d’identité: appropriation des informations personnelles ou utilisation des surnoms, mots de passe de l’autre, pour se faire passer pour cette personne dans le but de faire paraître la personne sous un mauvais jour, lui faire commettre des actes inappropriés, pour nuire à sa réputation ou pour déclencher des conflits avec ses amis ou autres.

5. Révélation et piège: divulgation des secrets de quelqu’un, informations gênantes ou images en ligne. Dans certains cas, il est possible de tromper quelqu’un de sorte que la victime même répand ces informations sans savoir les répercussions que cela peut avoir.

6. Exclusion: exclusion intentionnelle d’une personne d’un groupe en ligne (chat, liste d’amis, forums, etc…)

7. Cyber-maniaque: messages répétés contenants des menaces ou très intimidants. Cela peut consister dans le fait que le persécuteur prend part aux mêmes activités que la victime de sorte que celle-dernière se sente persécutée et sans défense.