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CNO aderem ao lema “O desemprego é uma oportunidade para mudar de vida”

15 Maio, 2012

A Agência Nacional para a Qualificação, responsável pelo programa Novas Oportunidades, enviou às escolas um email com estas orientações e em anexo, duas minutas, sem cabeçalho, para que possam ser preenchidas por cada instituição.
Uma das minutas para casos de despedimento coletivo e outra que permite mandar para a rua alegando extinção do posto de trabalho.
In “Novas Oportunidades: Governo dá instruções para despedimentos

Dos CNO aos Centros de Aprendizagem ao Longo da Vida

20 Março, 2012

Going LLL é um projeto que resulta de uma parceria entre a ANQ e a Universidade Católica Portuguesa (UCP) que tem como principal objetivo modelizar um Centro de Aprendizagem ao Longo da Vida que, partindo da realidade dos Centros Novas Oportunidades existentes, permita:
– tornar estas organizações centros indutores da Aprendizagem ao Longo da Vida, para a população adulta (atuais e novos públicos);
– melhorar os seus padrões de qualidade e eficiência;
– reforçar a sua capacidade de captação e pertinência de atuação junto de diferentes públicos-alvo satisfazendo, nomeadamente, as necessidades de qualificação, potenciais ou já existentes, do mercado de trabalho;
– fortalecer e gerar Redes Locais de Qualificação.

Constituem também objetivos do projeto a identificação de boas práticas e a reflexão aprofundada, envolvendo diferentes parceiros e peritos, nacionais e estrangeiros, bem como a elaboração de um Roteiro e de um Guia de Qualidade para os Centros de Aprendizagem ao Longo da Vida para disseminação, aos níveis nacional e europeu.

O papel do formador de Matemática para a Vida nos CNO

4 Março, 2011

Ao trabalharmos a Matemática Para a Vida nos CNO’s, o adulto que enverga por este tipo de ensino não vai aprender como se trabalha a Matemática, mas sim demonstrar o que aprendeu ao longo da vida. Em conjunto com o formador vai desocultar o referencial de Competências-Chave, e vai analisar diferentes situações onde aplicou os diferentes critérios.

O papel do formador é apenas reconhecer as competências do adulto, o formador apenas vai ajudar o adulto a corrigir pequenos erros que possa fazer na resolução dos problemas que está a apresentar. Quando ele não consegue resolver esses pequenos problemas que lhe vão surgindo é encaminhado para formação de curta duração ou até mesmo uma formação de Educação de Adultos, consoante a unidade de competência necessária.

In “A Trama” da Matemática na Educação e Formação de Adultos”, Daniel Carvalho Lima

O Plano de Desenvolvimento Pessoal deve ser apresentado ao Júri de Certificação CNO

5 Julho, 2010

In “Aprendizagem ao Longo da Vida – O Plano de Desenvolvimento Pessoal

O papel do Tutor de RVCC Profissional – CNO

6 Outubro, 2009

“A comparação das competências profissionais detidas pelo candidato é realizada face a um Referencial de RVCC Profissional (específico de cada uma das saídas profissionais) que não é mais que uma listagem das competências/tarefas que é suposto um determinado profissional saber desenvolver. Pretende-se, no fundo, apurar se o adulto que desenvolve um processo de RVCC Profissional sabe, pelo menos, o mesmo que um formando ao terminar um percurso completo de qualificação profissional. Se tal se verificar, esse adulto será certificado com um título idêntico ao emitido em contexto formal de aprendizagem.

É o Tutor de RVCC Profissional que apoia o adulto na tomada de consciência das competências detidas, bem como das competências em falta, processo fundamental na motivação para a formação complementar e contínua. É, igualmente, este técnico que o orienta na desocultação de competências que o adulto não tem percepção de deter (nomeadamente quando se trata de saberes teóricos de suporte à realização de tarefas, apreendidas por tentativa/erro) ou que garante a correcta interpretação do referencial de RVCC Profissional e dos termos técnicos nele utilizados.”

In “Os novos profissionais de educação e formação de adultos nos Centros Novas Oportunidades”, Alexandra Aníbal (páginas 8 a 10)

Não desista de obter o seu certificado nos CNO – vídeo

4 Outubro, 2009

E quando sentir que a sua esperança acabou
Olhe dentro de si e seja forte
E finalmente verá a verdade
Que existe um herói dentro de si

Formação complementar de Matemática – RVCC

2 Outubro, 2009

Um espaço de partilha de materiais utilizados na Área de Matemática para a Vida no RVCC 3º ciclo:

Formação Complementar
Câmbios
Estatística: Parte I e Parte II
Cálculo Mental, Notação Científica e Sequências
Teorema de Pitágoras
Perímetros, Áreas e Volumes
Proporcionalidade Directa e Inversa

Sessões de Reconhecimentos
Orçamento Familiar
Ida às Compras
Planta da Casa
Descobrir a Matemática

Reduzir os tempos de espera dos candidatos aos Centros Novas Oportunidades (CNO)

28 Setembro, 2009

“O Projecto Espera Activa tem, na sua génese, a intenção de reduzir os tempos de espera dos candidatos aos Centros Novas Oportunidades (CNO), tornando-os tempos úteis e produtivos de trabalho autónomo e de organização/sistematização prévias de informação que possa ser utilizada nas fases de diagnóstico e de reconhecimento e validação de competências.

Neste contexto, entende-se por Espera Activa o tempo em que o candidato, entre as várias intervenções dos técnicos que o acompanham no seu percurso no Centro de Formação, se encontra empenhado em desenvolver actividades e a preparar documentos necessários à construção do seu Portefólio Reflexivo de Aprendizagens, instrumento central do processo de reconhecimento, validação e certificação de competências (RVCC).”

In “Facilitar o acesso à qualificação”, Alexandra Aníbal, César Teixeira, José Alberto Leitão (páginas 44 a 46)

Métodos para validar competências nos processos RVCC

21 Setembro, 2009

According to the 2007 inventory it is possible to classify assessment tools in the following way:

debate: offers the candidate an opportunity to demonstrate depth of knowledge as well as communicative skills;

declarative methods: based on individuals’ own identification and recording of their competences, normally signed by a third party, to verify the self-assessment;

interviews can be used to clarify issues raised in documentary evidence presented and/or to review scope and depth of learning;

observation: extracting evidence of competence from an individual while they are performing everyday tasks at work;

portfolio method: using a mix of methods and instruments employed in consecutive stages to produce a coherent set of documents or work samples showing an individual’s skills and competences in different ways.

It is now possible to extend the classification to encompass some assessment methods that are common but are not easy to classify using the five categories above:

presentation: can be formal or informal and can be used to check ability to present information in a way appropriate to subject and audience;

simulation and evidence extracted from work: where individuals are placed in a situation that fulfils all the criteria of the real‑life scenario to have their competences assessed;

tests and examinations: identifying and validating informal and non-formal learning through or with the help of examinations in the formal system.

In “European guidelines for validating non-formal and informal learning”, Cedefop 2009

Há educação de adultos para além dos cursos EFA

29 Julho, 2009

A exposição mediática actual que gozam os quase 500 centros Novas Oportunidades, bem como a filosofia de ver nesses centros a porta de entrada para todos os adultos que desejam beneficiar das ofertas públicas de educação de adultos, trouxe-nos outro tipo de consequências. Para o «público» a educação de adultos É a certificação das competências; para o «público» a educação de adultos É cursos EFA. E o resto é silêncio.

Os 500 novos Centros NO trazem uma quantidade apreciável nova de empregos. E isto, no cenário actual de crise é, claro está, uma excelente notícia. O problema é que muitos destes empregos são ocupados por agentes educativos que não entendem os princípios básicos da educação de adultos, não lhe conhecem a história, nem em Portugal nem fora dele, escolarizam-na até ao tutano e desconhecem as suas práticas mais queridas. Não, há, assim, nenhuma evolução positiva no campo. Há, sim, hoje como no passado, a subjugação das instituições e dos actores que mais conhecem, em Portugal, a educação de adultos, e a sua substituição por outros actores e instituições, que perseguem outras finalidades, com uma filosofia diferente e com práticas diversas e confusas.

In “Os consensos do momento”, António Fragoso