Fonte: Pontes Visão
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Apelo a que os pais desobedeçam aos ditadores da educação
21 Julho, 2012Construir o currículo tendo a casa como laboratório – vídeo
18 Março, 2012
A disciplina nas aulas conquista-se com autoridade
7 Dezembro, 2011Um dos primeiros questionamentos entre os participantes da palestra foi sobre o problema da indisciplina dos alunos. Pacheco contou que principalmente no início a Escola da Ponte recebia alunos “rejeitados” por outras escolas. “Alunos envolvidos com drogas, que agrediam professores a ponto de mandá-los para o hospital”, afirmou.
Segundo o professor, a disciplina se conquista com autoridade, que está diretamente ligada à liberdade e à solidariedade. “Sozinho ninguém tem autoridade. A profissão de professor não é solitária, é solidária. Na Ponte compreendemos que para haver disciplina deve haver autoridade; para haver autoridade tem que haver liberdade e para haver liberdade, professores devem exercer plenamente a cidadania. Se tem diretor, supervisor, orientador, secretário, ministro, não é livre, então não é cidadão”, argumenta, ao justificar por que a escola conquistou contrato de autonomia.
“Ser livre é ser responsável. Na Ponte não tem prova, não tem diretor, não tem horário, porque isso não é o mais importante. Mas lá não falta professor e os alunos são os melhores. A Escola da Ponte não ensina cidadania, ela educa na cidadania”, acrescentou.
In “Educador português diz que prova escolar é perda de tempo”
A aprendizagem não está centrada no aluno, está centrada na relação
21 Dezembro, 2008A escola a tempo inteiro é uma dose dupla de tédio
Uma escola com mais de 100 alunos é um depósito de alunos
José Pacheco, ex-Director da Escola da Ponte
A memória dos estudantes é um escorredor de macarrão
19 Fevereiro, 2008“Os programas de aprendizagem a que nossas crianças e adolescentes têm de se submeter nas escolas são iguais à aprendizagem de receitas que não vão ser feitas (Seno, Co-seno, Análise combinatória, nomes dos faraós, cruzamento de coelhos brancos com coelhos pretos…).
Receitas aprendidas, sem que se vá fazer o prato, são logo esquecidas. A memória é um escorredor de macarrão. O escorredor de macarrão existe para deixar passar o que não vai ser usado: passa a água, fica o macarrão.
Essa é a razão por que os estudantes esquecem logo o que são forçados a estudar. Não por falta de memória. Mas porque sua memória funciona bem: não sei para que serve; deixo passar…”
A Escola da Ponte – 4, Rubem Alves
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