Posts Tagged ‘formação professores’
A ciência da educação não faz um professor
11 Fevereiro, 2012O plano de desenvolvimento individual para professores
2 Janeiro, 2012O desenvolvimento profissional de professores no Reino Unido
14 Novembro, 2011In “Continuing professional development (CPD)” (página 4)
Na China os professores devem investir 240 horas no seu desenvolvimento profissional a cada 5 anos
13 Junho, 2011Typically in a Shanghai classroom, students are fully occupied and fully engaged. Non-attentive students are not tolerated. Homework is an essential part of students’ learning activities. Parents expect students to do homework every evening and are prepared to devote their family lives to their children’s studies. Students are also obliged to take part in all kinds of other activities, including at least one hour per day of physical education.
In parallel, Shanghai raised the bar for entry to the teaching profession. All primary school teachers must have a diploma and all teachers in secondary schools are degree-holders with professional certification. Many teachers have Master’s degrees. Shanghai was the first district in China to require continuous professional development for teachers. Every teacher is expected to engage in 240 hours of professional development within five years.
Chinese society sets a high premium on education, but a traditional emphasis on examinations acts both as an incentive to learn and a barrier to independent learning. Shanghai, one of China’s most vibrant economies, has long been a leader in educational reform, introducing innovations that are closely watched in the rest of China.
– In the 1980s, Shanghai was one of the first Chinese cities to achieve universal primary and junior secondary education. It was also among the first to achieve almost universal senior secondary education.
– Shanghai has a strong economic interest in providing good education for the children of migrant workers from other parts of China, often with different linguistic backgrounds. In 2006, migrant children accounted for an estimated 21.4% of Shanghai’s student population at the basic education level.
– An estimated four Shanghai children out of five attend after-school tutorial groups to help them prepare for exams. Parents see such tutorial schools as essential for enabling students to do well in the public examinations that determine the next stage in their educational career.
In “CHINA – Raising standards by getting strong-performing schools to help weaker schools”
Vídeo sobre a educação na China (Xangai)
É necessária outra formação de professores
14 Fevereiro, 2011Após o incremento da formação, decorrente da institucionalização de um subsistema e do investimento de milhões de euros, os resultados foram decepcionantes. Após vinte anos e milhares de cursos e palestras, pouco ou nada se alterou na atitude dos professores, pouco ou nada terá mudado nas suas práticas: “o professor vai, fica ouvindo e, no fim, não aprende nada que consiga usar”.
Há uns vinte anos atrás, fiz uma breve incursão na formação inicial de professores. Ao cabo de cinco anos, fui embora. E não desejei voltar. Dessa breve experiência, ficaram amigos e recordações. Ficou a confirmação de que outra formação de professores é necessária e possível.
In “Deformações”, José Pacheco
Na Finlândia o caminho para a excelência na educação começa nos professores
22 Janeiro, 2011The process to enter the profession is highly selective. Fewer than 10 percent of applicants for the classroom-teacher education program at the University of Helsinki were accepted this school year. All classroom teachers must earn a master’s degree, which means preparing five or six years before landing a first job.
Once hired, teachers say their work is satisfying, despite lower pay than in many other affluent nations. They are valued by principals, parents and students as experts, in contrast with American counterparts who often feel attacked by criticisms that schools don’t measure up.
Teachers here, too, deal with discipline issues. During a Monday visit at Meilahti, Upper Stage, the principal excused herself to meet with a parent because of a fight the previous Friday. Finnish teachers, however, said most students are respectful, and the teachers I observed spent little time enforcing rules in classrooms or hallways.
In “An academic star: Finland’s focus on education translates into top achievement “
Os cursos de pedagogia perpetuam o péssimo ensino nas escolas
17 Dezembro, 2010Hoje há poucos estudiosos empenhados em produzir pesquisa de bom nível sobre a universidade brasileira. Entre eles, a antropóloga Eunice Durham, 75 anos, vinte dos quais dedicados ao tema, tem o mérito de tratar do assunto com rara objectividade. Seu trabalho representa um avanço, também, porque mostra, com clareza, como as universidades têm relação directa com a má qualidade do ensino oferecido nas escolas do país. Ela diz: “Os cursos de pedagogia são incapazes de formar bons professores“.
Como utilizar o Facebook na formação de professores
17 Agosto, 2010The following list provides an overview of the different ways that Facebook can be integrated into a course. The Profile page is the simplest option to implement, whereas the integration of Facebook applications (in conjunction with the other methods illustrated) is the most comprehensive.
1) Profile Page: An instructor can chose to create a profile page for him/herself. The profile page can be used to communicate with students via Facebook email, IM, or posting on the wall. In addition, relevant videos, images and websites can also be included. Students could also be exposed to relevant and educational Facebook groups.
2) Creating a Group Page for a Class: A separate page can be created specifically for a course. Students can virtually find other classmates through this page, learn about their classmates, communicate with their classmates and professor, and post/discuss relevant class information. Professors can send an announcement to the entire group, set up and remind students about events.
3) Replacing/Duplicating webcourse functions on Facebook: Discussions that traditionally have taken place on webcourse boards can also occur on Facebook discussion boards. Instant messaging functions are also available online. Instructors can post information and websites on their profile and group page for students to download and use for class.
4) Integration of Facebook Applications: There are a number of useful applications that will expand the functionality of Facebook for class. However, using these applications requires that students download them as well.
Opening Facebook: How to Use Facebook in the College Classroom
Não é o curso de pedagogia que faz um educador
12 Agosto, 2010P: Quando foi que você se descobriu Educador?
R: Foi depois que eu me desliguei da igreja, percebi que eu tinha a ver com as crianças, com a educação. Me transformei em educador sem nunca ter feito curso de pedagogia, porque não é curso de pedagogia que faz um educador. O educador é algo que nasce dentro da gente. Como no Nelson Freire que se tornou um grande pianista, não porque ele quis ser pianista, mas porque ele tinha um piano dentro dele.
Nascer educador significa primeiro gostar das crianças e dos adolescentes. Gostar da experiência do contato, de ver o rosto das crianças, provocar a inteligência. Meu filósofo favorito, Nietzsche, dizia que a tarefa dele era “tornar as pessoas desconfortáveis”. Eu acho que essa é uma das tarefas do educador, provocar, fazer perguntas: “Como é isso? Como é aquilo?”. Fazer as crianças pensarem.
In “Maturaidade”, Entrevista a Rubem Alves
A formação de professores segundo Paulo Freire
28 Dezembro, 2009“O aprendizado do ensinante ao ensinar não se dá necessariamente através da rectificação que o aprendiz lhe faça de erros cometidos. O aprendizado do ensinante ao ensinar se verifica à medida em que o ensinante, humilde, aberto, se ache permanentemente disponível a repensar o pensado, rever-se em suas posições; em que procura envolver-se com a curiosidade dos alunos e dos diferentes caminhos e veredas, que ela os faz percorrer. Alguns desses caminhos e algumas dessas veredas, que a curiosidade às vezes quase virgem dos alunos percorre, estão grávidas de sugestões, de perguntas que não foram percebidas antes pelo ensinante. Mas agora, ao ensinar, não como um burocrata da mente, mas reconstruindo os caminhos de sua curiosidade – razão por que seu corpo consciente, sensível, emocionado, se abre às adivinhações dos alunos, à sua ingenuidade e à sua criatividade – o ensinante que assim actua tem, no seu ensinar, um momento rico de seu aprender. O ensinante aprende primeiro a ensinar mas aprende a ensinar ao ensinar algo que é reaprendido por estar sendo ensinado.
O facto, porém, de que ensinar ensina o ensinante a ensinar um certo conteúdo não deve significar, de modo algum, que o ensinante se aventure a ensinar sem competência para fazê-lo. Não o autoriza a ensinar o que não sabe. A responsabilidade ética, política e profissional do ensinante lhe coloca o dever de se preparar, de se capacitar, de se formar antes mesmo de iniciar sua actividade docente. Esta actividade exige que sua preparação, sua capacitação, sua formação se tornem processos permanentes. Sua experiência docente, se bem percebida e bem vivida, vai deixando claro que ela requer uma formação permanente do ensinante. Formação que se funda na análise crítica de sua prática.”
Deverá estar ligado para publicar um comentário.