Posts Tagged ‘papel escola’
Fui para professor por vingança – vídeo
22 Julho, 2012A escola é uma sala de estar que tem de aconchegar
9 Julho, 2012A escola é uma sala de estar. Tem de aconchegar! E precisa de explicar, ao mesmo tempo, que compreender não é condescender. E que um professor de verdade educa antes de ensinar e é por isso que muitos professores são, muitas vezes, tios e, mesmo não devendo, são um bocadinho pais. A escola devia ser, também, um banco de jardim. E devia pôr, no lugar da unicidade, a pluralidade: diversos professores, muitos amigos, os pais num entra e sai, mais a D. Perpétua, o senhor das rosetas e o homem do talho que educam melhor, e põem mais longe no olhar. A escola devia ter um cantinho, para cada um. E um diretor de turma devia dar poucas aulas. Muito poucas. E devia telefonar, a perguntar pela constipação da Constança e devia fechar a escola, sempre que uma criança se zangasse com ela e a abandonasse. E sempre que uma criança reprovasse duas vezes, devia considerá-la em perigo. Não tanto a criança, mas a escola e a família (que parecem distraídas, uma com a outra, e não a conhecem).
In “Tudo é eterno”, Eduardo Sá
O objetivo das escolas e universidades é contribuir para o bem estar do povo
21 Junho, 2012O que está em jogo é uma questão de valores, uma decisão sobre as prioridades que devem ordenar a vida universitária: se a primeira prioridade é desenvolver, nos jovens, a capacidade de pensar, ou se é produzir artigos para atender a exigência da comunidade científica internacional de “publish or perish”.
Eu acho que o objetivo das escolas e universidades é contribuir para o bem estar do povo. Por isso, sua tarefa mais importante é desenvolver, nos cidadãos, a capacidade de pensar. Porque é com o pensamento que se faz um povo. Mas isso não pode ser quantificado como se quantificam ovos botados. Sugiro que as nossas universidades, ao avaliar a produtividade dos que trabalham nela, dêem mais atenção ao canto do galo…
In “O canto do galo”, Rubem Alves
Os 10 grandes erros dos sistemas educativos
23 Abril, 20121: La disociación entre aprendizaje y experiencia: frente al aprendizaje memorístico, si no hay nada que hacer en un área del currículo puede ser que realmente no haya nada que el alumnado deba aprender sobre esa materia.
2: La escuela cree que tienen la tarea de evaluar al alumnado como parte de su función natural. Según Schank la escuela debe centrarse en el aprendizaje y la enseñanza, no en evaluar y comparar.
3: La oferta de planes de estudio estándar, algo que no es tanto achacable a las escuelas como a la normativa vigente [y a las editoriales, ¿no?].
4: Los profesores se centran en transmitir a los estudiantes lo que creen que es importante conocer, en lugar de lo que es importante saber hacer.
5: La escuela cree que la instrucción puede ser independiente de la motivación por el uso real. Schank insiste en que debemos superar la idea de que vale la pena conocer algunas cosas incluso si no nos sirven para nada.
6: La escuela consideran que el estudio constituye una parte muy importante del aprendizaje. Pero lo realmente útil es desarrollar las habilidades que el alumnado necesita y quiere aprender.
7: El sistema educativo considera que la clasificación por edades es una parte intrínseca de la organización escolar, convirtiendo este hecho en uno de los principales causantes de la falta de confianza de los menores en sí mismos.
8: La escuela cree que la superación de cursos y niveles es motivación suficiente para todos los niños y niñas, aunque para algunos es motivo de frustración y abandono.
9: La escuela [y la sociedad] considera la disciplina como algo inherente al aprendizaje, especialmente las personas de más edad, seguramente porque en las escuelas en las que estudiaron esto era un valor. La presencia de un docente sancionador para preservar la disciplina no estimula los aprendizajes pero si favorece el miedo al fracaso.
10: La escuela cree que el alumnado tiene interés en el aprendizaje de lo que la escuela ha decidido enseñarle. ¿Cuántos menores elegirían aprender matemáticas en lugar de aprender sobre animales, deportes o cualquier otro tema de su interés?
In “Aprender haciendo y el fracaso de nuestro sistema educativo”
Muitas escolas incorrem numa espécie de lobotomia educacional
2 Abril, 2012Aquilo que eu queria aprender quase ninguém me ensinou. Aquilo que me obrigaram a decorar eu já esqueci. Há muito tempo eu esqueci o que são mesóclises e piroclásticas. De um curso inteiro de vários anos de Mecânica e Eletrotecnia nada resta. Os conhecimentos nessas áreas são importantes para quem trabalha nessas áreas. Mas eu optei por abandonar a eletrónica, para ser educador. Hoje, nada resta de dezasseis anos de “estudo”. Quase tudo aquilo de que faço uso foi aprendido após esse tempo de purgatório escolar.
Não se pense que faço apelo à ignorância e ao abandono da escola. Ainda acredito na remissão da instituição que sirvo há mais de quarenta anos. Mas muitas escolas ensinam tudo, excepto o aprender a pensar e a aprender, incorrendo numa espécie de lobotomia educacional, reduzindo a complexidade, produzindo receitas, fórmulas feitas. Tendem a reduzir o complexo ao simples, são reducionistas, quando separam aquilo que está ligado e unificam aquilo que é múltiplo, como diria o sábio Edgar.
Como acabar com o pesadelo da escola pública
14 Março, 2012The structure of American schooling, 20th century style, began in 1806 when Napoleon’s amateur soldiers beat the profession soldiers of Prussia at the battle of Jena. When your business is selling soldiers, losing a battle like that is serious. Almost immediately afterwards, a German philosopher named Fichte delivered his famous “Address to the German Nation” which became one of the most influential documents in modern history. In effect he told the Prussian people that the party was over, that the nation would have to shape up through a new utopian institution of forced schooling in which everyone would learn to take orders.
So the world got compulsion schooling at the end of a state bayonet for the first time in human history; modern forced schooling started in Prussia in 1819 with a clear vision of what centralized schools could deliver:
1) obedient soldiers to the army;
2) obedient workers to the mines;
3) well subordinated civil servants to government;
4) well subordinated clerks to industry;
5) citizens who thought alike about major issues.
Trust the people, give them choices, and the school nightmare will vanish in a generation.
In “The Public School Nightmare: Why Fix a System Designed to Destroy Individual Thought?”, John Taylor Gatto
A missão de uma Escola
28 Fevereiro, 2011Grace St. Luke’s Episcopal School
prepares
boys and girls
to become
creative problems solvers,
confident lifelong learners,
and
responsible citizens
in their communities and the world.
A maioria dos alunos não é capaz de dar razões convincentes para frequentar a escola
24 Agosto, 2010“Frequentar a maioria das escolas de hoje realmente traz o risco de prejudicar as crianças. Seja qual for o significado que a instrução possa ter tido no passado, para a maioria das crianças de nossa sociedade ela já não tem nenhum significado. A maioria dos alunos (e, por falar nisso, a maioria dos pais e professores) não é capaz de dar razões realmente convincentes para frequentar a escola.
As razões não podem ser discernidas na própria experiência escolar, nem as pessoas acreditam que aquilo que se aprende na escola será realmente utilizado no futuro. Tentem justificar a equação quadrática ou as guerras napoleónicas para um aluno de ensino médio de uma cidade do interior – ou para seus pais. O mundo real aparece em outro lugar: nos meios de comunicação, no mercado de trabalho, e com excessiva frequência no submundo das drogas, violência e crime. Muito, se não a maior parte, do que acontece nas escolas acontece porque é assim que acontecia nas gerações anteriores, não porque nós tenhamos bases lógicas convincentes para mantê-lo hoje. A afirmação muito comum de que a escola é basicamente um lugar de custódia em vez de educação contém um traço de verdade”.
In “Inteligências Múltiplas: A teoria e a prática“, Howard Gardner
Para envolver os pais na educação é preciso ouvi-los primeiro
22 Dezembro, 2009Parent engagement efforts using that model have resulted in the formation of school/community gardens, increased affordable housing opportunities, safer neighborhoods, and better economic opportunities for families throughout the United States. Research has shown that increased student achievement has also been an important effect of that kind of partnership.
I’m not suggesting that parent involvement is bad. Instead, I’m proposing that parent “engagement” can offer a superior opportunity for schools to work with families to improve their communities, their children’s academic achievement, and their futures.
Parent engagement is about leading with our ears instead of our mouths.
In “A Parent Engagement Model That Works”, Larry Ferlazzo
O papel da Escola nos anos 30
31 Agosto, 2009The Eight-Year Study é considerado por muitos investigadores de educação como um dos estudos de referência sobre as escolas secundárias experimentais dos anos 30. O relatório analisa os propósitos declarados pelas escolas no início do estudo e identifica os 10 principais tipos de objectivos:
- The development of effective methods of thinking
- The cultivation of useful work habits and study skills
- The inculcation of social attitudes
- The acquisition of a wide range of significant interests
- The development of increased appreciation of music, art, literature, and other aesthetic experiences
- The development of social sensitivity
- The development of better personal-social adjustment
- he acquisition of important information
- The development of physical health
- The development of a consistent philosophy of life
Deverá estar ligado para publicar um comentário.