Posts Tagged ‘papel professor’
Fui para professor por vingança – vídeo
22 Julho, 2012O que um professor não deve fazer
16 Março, 2012I have administered standardized tests to hundreds students, instilling them with fear that they must perform well in order to prove their own worth and intelligence.
I have imposed reward systems in classrooms of children, replacing the intrinsic joys of learning with points, plastic prizes, shiny pencils, and attention. In addition I have set up systems in which only “good” children would ever meet their goals, while those who needed support and attention were left to feel more and more defeated.
I have drilled seven and eight year olds with math facts and spelling words, trying my best to “make them learn”, leaving little or no time for them to explore the world around them or delve into their own interests.
I have assigned hours of homework, forcing children to continue their school day even after returning to the safety of home.
I have upheld curriculum guidelines and adult imposed school rules, never allowing children to be responsible for their own educations, let alone their own actions.
I have sat with parents, assuring them that their children were doing just fine, when a part of me, deep down, knew that this just wasn’t working.
In “Forgive Me Children, For I Have Sinned”, Jen Schwartz
Os professores devem parar de pensar que dar aulas é o cerne da profissão
2 Março, 2012NE: O que o professor deve fazer para modificar sua prática?
Perrenoud: Para desenvolver competências é preciso, antes de tudo, trabalhar por problemas e por projetos, propor tarefas complexas e desafios que incitem os alunos a mobilizar seus conhecimentos e, em certa medida, completá-los. Isso pressupõe uma pedagogia ativa, cooperativa, aberta para a cidade ou para o bairro, seja na zona urbana ou rural. Os professores devem parar de pensar que dar o curso é o cerne da profissão. Ensinar, hoje, deveria consistir em conceber, encaixar e regular situações de aprendizagem, seguindo os princípios pedagógicos ativos construtivistas. Para os adeptos da visão construtivista e interativa da aprendizagem, trabalhar no desenvolvimento de competências não é uma ruptura. O obstáculo está mais em cima: como levar os professores habituados a cumprir rotinas a repensar sua profissão? Eles não desenvolverão competências se não se perceberem como organizadores de situações didáticas e de atividades que têm sentido para os alunos, envolvendo-os, e, ao mesmo tempo, gerando aprendizagens fundamentais.
In “A arte de construir competências”, Entrevista a Philippe Perrenoud
A influência do professor
22 Dezembro, 2011Há professores que são múmias pedagógicas
15 Dezembro, 2011Aquilo que mantém viva a minha esperança é o trabalho de muitos professores, que, anonimamente, vão construindo novas práticas e suportando o desdém de múmias pedagógicas. Até nas melhores revistas da área da educação há quem desdenhe da prática de assembleias de escola, ou imputem o insucesso dos alunos à influência de novas pedagogias. Haja paciência! Gostaria que me dissessem onde se praticam as “novas pedagogias”, eleitas como bode expiatório dos males do sistema. Ou que novas pedagogias esses especialistas terão praticado em sua sala de aula. Provavelmente, nenhuma.
Já tudo foi escrito e reescrito – desde a denúncia da doença ao seu tratamento. Insiste-se em soluções precárias, que não saem do círculo vicioso das referências paradigmáticas vigentes. Teóricos, políticos, gestores, especialistas entretêm-se em discussões estéreis: Qual a melhor idade para começar o fundamental? Qual a melhor idade para ser alfabetizado?… Um sem fim de debates bizantinos.
In “Na Bromélia”, José Pacheco
Uns são professores, outros são dadores de aulas
12 Dezembro, 2011No passado, como nos nossos dias, há escolas cativas de vícios e ancoradas em práticas obsoletas, geradoras de insucesso. Há mais de um século, como hoje, há professores que se interrogam e tentam melhorar as escolas. Mas há, também, dadores de aulas que recusam interrogações e que impedem que as escolas melhorem.
Quando serão postos em prática os princípios de escola inclusiva enunciados, há dez anos, na Conferência de Salamanca? Quando se deixará de centrar o problema no aluno, para o centrar numa gestão diversificada do currículo? Quando cessará a intervenção do especialista, num canto da sala de aula, e se integrará o especialista numa equipa de projecto? Quando se concretizará uma efectiva diversificação das aprendizagens, que tenha por referência uma política de direitos humanos, que garanta oportunidades educacionais e de realização pessoal para todos?
In “Reconfigurar a escola”, José Pacheco
Como educador aprendo com os meus alunos
10 Dezembro, 2011Troco com eles. Eles dão-me luz, e eu ofereço técnicas, noções, bases, aprendizados, traquejos. Facilito. Há os que oferecem a vida por uma causa e, ao fim dela, notam, num dia qualquer, que viveram em vão. Uma rua, um mar, um segredo, uma paixão. Tudo um grande livro aberto: o aprendizado da vida.
In “Somos todos aprendizes”,
O que faz um bom professor?
6 Dezembro, 2011Depende do que você quer que as crianças aprendam. Dizer o que é um bom professor é dizer o que a gente quer que ele ensine. Até pouco tempo, antes da internet e desta grande disponibilidade de informações instantâneas, uma parte importante do papel do professor era transmitir informação. Ele era o detentor da informação. Então, o que você queria é que ele soubesse explicar bem, aquela ideia do professor-actor, que dá uma óptima aula, que empolga os alunos. Agora, o professor que se quer não é mais o que explica bem e dá uma aula animada, porque a educação precisa ser cada vez mais personalizada: a era da educação de massas, na qual você ensina a mesma coisa para todo mundo, tem de acabar. O que queremos hoje são pessoas criativas, que saibam criar soluções para problemas complexos – então queremos uma educação cada vez mais personalizada, adaptada à cultura local. Então, o que faz um bom professor? Primeiro, sabe diagnosticar rapidamente eventuais dificuldades de seus alunos; segundo, diagnosticar de onde ele vem e como pode ajudá-lo a construir conhecimento novo a partir do que já sabe; terceiro, os desafios que você propõe aos alunos têm que ser estudados: se forem muito fáceis, o aluno não tem motivação; se forem muito difíceis, perde o interesse. Em resumo, o professor tem de ter um olhar muito cuidadoso e preciso sobre a individualidade da criança, entendê-la.
In “Nosso modelo de educação está morrendo“, Entrevista a Paulo Blikstein
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